Reflexão Della Morena (31/08/2021)

Reflexão

  • Publicado: Núcleo Digital - 31/08/2021

Era uma vez, o amor…

Morava numa casa repleta de estrela e enfeitada de sol.

Luz não havia na casa do amor, afinal, a luz era o próprio amor.

E uma vez o amor queria uma casa mais linda para si.

Então fez a terra, e na terra fez a carne, e na carne soprou a vida e na vida imprimiu a imagem de sua semelhança.

E chamou a vida de homem.

E, dentro do peito do homem, o amor construiu sua casa, pequenina, mas palpitante, inquieta e insatisfeita como o próprio amor.

E o amor foi morar no coração do homem. E coube todinha lá dentro porque o coração do homem foi feito do infinito.

Uma vez…. O homem ficou com inveja do amor. Queria para si a casa do amor, só para si. Queria a felicidade do amor, como se o amor pudesse viver só.

Então o amor foi-se embora do coração do homem.

O homem começou a encher seu coração, encheu-o com todas as riquezas da Terra e ainda ficou vazio. (Ele sempre tinha fome).

E continuava com o coração vazio.

E uma vez… resolveu repartir seu coração com as criaturas da Terra.

O amor soube… vestiu-se de carne e veio também receber o coração do homem.

Mas o homem reconheceu o amor e o pregou numa cruz. E continuou a derramar suor para ganhar a comida.

O amor teve uma ideia: Vestiu-se de comida, se disfarçou de pão e ficou quietinho…

Quando o homem ingeriu a comida o amor voltou à sua casa, no coração do homem.

E o coração do homem se encheu de plenitude.


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