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Um sujeito estava caindo em um barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. Em cima do barranco, havia um urso feroz prestes a devorá-lo. O urso rosnava e mostrava os dentes pelo “prato” que tinha à sua frente.
Embaixo, prontas para engoli-lo quando caísse, estavam seis onças tremendamente famintas. Ele erguia a cabeça e via o urso rosnando. Abaixava depressa a cabeça, ouvia o urro das onças, próximas de seus pés.
Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o sol.
Num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado apenas pela mão direita, e, com a esquerda, pegou o morango. Quando pôde olhá-lo melhor, ficou encantado com sua beleza.
Então, levou o morango à sua boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso.
Talvez você me pergunte: “Mas e o urso?”. Não se importe com o urso, coma os morangos! “E as onças?” Não dê atenção para as onças, coma os morangos!